You are currently viewing Servidores municipais participam de curso sobre Manejo do Suicídio, na AMAI

Servidores municipais participam de curso sobre Manejo do Suicídio, na AMAI

  • Post author:
  • Post category:Sem categoria

Mais de 70 servidores dos 14 municípios da região AMAI participam de uma formação voltada a temática do suicídio. O curso promovido pela AMAI, é dividido em duas turmas, ontem teve o primeiro encontro da turma um, que retorna para a segunda etapa, dia 8 de setembro e nesta quarta-feira (25) acontece a primeira etapa do curso para a turma dois, que retornará dia 9 de setembro para conclusão da formação.

O conteúdo é ministrado pelo psicólogo e Membro da Associação Brasileira de Estudos e Pesquisas em Suicídio (ABEPS), Abel Petter.

Segundo Abel, o conhecimento e a capacitação para identificação dos sinais, é primordial quando se pensa em prevenção ao suicídio.

“Quando tratamos do assunto suicídio logo vem na cabeça, prevenção. Mas é importante dizer que antes da prevenção precisa ter conhecimento. Não adiantar dizer a pessoa que o que ela está sentindo pode ser uma doença, se ele nem sabe o que é uma doença ou quais os sinais. Antes de prevenir tem que conhecer. Saber o que fazer antes de agir, essa capacitação vem a esse encontro. Levar a esses profissionais, o conhecimento sobre o assunto, debater o caso, saber como agir para atuar em seus municípios”, comenta.

Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) publicadas no relatório “Suicide worldwide in 2019”.

Cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos, sendo a segunda principal causa de morte entre jovens com idade entre 15 e 29 anos. Dados intensificam a importância de falar sobre o assunto.

“Quando falamos de suicídio falamos de um fenômeno multi causal. Nunca uma pessoa vai se suicidar, por um único caso. Funciona como um copo de água. Cada fato que acontece na nossa vida é um fator, e conforme o copo vai enchendo é como as emoções se sobrecarregando. Algumas pessoas acabam culminando ao adoecimento, transtorno alimentar, depressão, raiva, violência, ansiedade, agitação, impulsividade. Muitas vezes, quando isso não é cessado acumulando e gerando um pensamento, ideação suicida. Essa capacitação, prevê levar a informação aos profissionais, para que saibam como agir e lá na prática surjam os efeitos”, finaliza.