Com o retorno das aulas, um dos setores que precisa se adequar é o transporte escolar. Devido a pandemia, os municípios precisaram elaborar os Planos de Contingência da Educação, seguindo recomendações do Estado, que estabelece diretrizes para a volta às aulas.

 Uma das alterações é a lotação máxima do veículo que deve ser de 50%, regra essa prevista em todos os Planos de contingência e que será mantida em virtude da segurança sanitária. Os veículos terão que receber higienização diária, além de possuir um profissional auxiliar para monitorar a temperatura dos alunos antes de ingressarem no ônibus. As ações além de limitar a ocupação, devem aumentar o tempo de trajeto, o que se faz necessário aumentar os veículos em linha para atender a todos os alunos, seja da rede municipal ou estadual, gerando aumento de despesas municipais, não previstas anteriormente.

 Diante do cenário, a AMAI, através do presidente e prefeito de Faxinal dos Guedes, Gilberto Lazzari encaminhou ofício ao Governador Carlos Moises, solicitando reposição de 15% no valor de cada faixa de distância de transporte dos alunos. O dobro do oferecido pela Secretaria da Educação, que foi de 5% a 7%, valor que segundo os prefeitos, não cobre o aumento das despesas.

O oficio solicita também a inclusão de uma décima parcela repassada pelo Estado, que hoje paga apenas nove e uma fica a cargo dos municípios.

 Outros fatores que encarecem a atividade são relacionados ao aumento nos valores do combustível, reposição salarial, manutenção das frotas e das regras estabelecidas para segurança sanitária nos Planos Municipais de Contingência da Educação. Por isso, outro pedido é que o Estado mantenha o acréscimo de 50% para os municípios com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) inferior a 90% do IDH Médio do Estado.