Um misto de alegria e emoção tomou conta de vinte e quatro famílias pontesserradenses dos Loteamentos Monte Alegre e Santo Antônio, na noite de sexta-feira (18). Elas foram contempladas com novas residências após perderem seus imóveis em decorrência de desastres climáticos ocorridos no município há cerca de cinco anos.
As casas modulares entregues pela Prefeitura Municipal de Ponte Serrada são divididas em sala, cozinha integrada, dois dormitórios, banheiro e área de serviço. Resistentes a ventos e granizos, as residências também possuem conforto térmico e acústico. Segundo o prefeito Tibe cada casa custou para o governo R$ 62,5 mil e o município realizou os investimentos com terrenos, padrão de luz, sistema elétrico, sistema de esgoto, postes e outros serviços que precisaram ser feitos, passando de R$100 mil cada casa.
Para o prefeito Tibe, a concretização deste trabalho é fruto de muito esforço para se conseguir a regularização dos terrenos, questões jurídicas, documentação, reuniões e uma série de entraves. Tibe destaca ainda que a seleção das famílias obedeceu aos critérios estabelecidos pela Defesa Civil do Estado de Santa Catarina.
“Este é um momento de grande significado para nossa gestão, pois estamos conseguindo amenizar o sofrimento dessas famílias que perderam suas casas no deslizamento em 2014. O nome dessas famílias não fomos nós que escolhemos. O nome dessas famílias foi levantado através do estudo realizado no ano de 2014 pela Defesa Civil e Assistência Social da época. Quero dizer para vocês que estou tirando um peso das costas, estou satisfeito em poder hoje entregar a chave da casa de vocês”, declara o prefeito.
De acordo com o coordenador regional da Defesa Civil, Luciano Peri, essas casas darão mais dignidade aos moradores que perderam seus imóveis. “As casas modulares possuem uma tecnologia avançada e garantia de qualidade dos produtos”, disse. O projeto começou a ser desenhado após os desastres de 2008, quando centenas de pessoas perderam as vidas, no Vale do Itajaí, em decorrência das enxurradas e deslizamentos no Médio Vale. O projeto tem ônus para Estado e Municípios, mas não para as famílias. São isentas de qualquer prestação ou pagamento. No entanto, a área onde viviam passa a ser de uso do município, como forma de evitar novas aglomerações e riscos nos terrenos já condenados pela defesa civil. De acordo com Peri, as casas modulares traduzem a qualidade estrutural, devido ao tipo de material utilizado na fabricação, está isenta de risco de incêndios, possibilita o rápido restabelecimento, em caso de enchente, pela facilidade de higienização, possui isolamento acústico e térmico. “Não podemos esquecer o telhado que suporta até 185 quilômetros de velocidade do vento”, salientou.
Nilson Tamanho planeja agora recomeçar a vida e deixar para traz o episódio triste de 2014. “Receber essa casa foi uma emoção muito grande! Está sendo um recomeço para nós! Agora estamos prontos para escrever uma nova história. Agradeço o empenho do prefeito Tibe, do Luciano Peri que nos acompanhou desde o dia do incidente e hoje está conosco aqui participando desta nova fase.”
Esteve participando do ato de entrega das casas juntamente com o Prefeito Tibe e o Coordenador Regional da Defesa Civil Luciano Peri o Assessor Jurídico do município André Panizzi, Secretário Municipal de Administração Cezar Cazella e membros da equipe da Secretaria Municipal de Assistência Social.