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Manutenção de colheitadeiras gera 61% menos mecânica e economia de 31% de combustível

Curso com uma dezena de agricultores foi realizado nesta semana em Passos Maia

 

Menos despesa, mais produtividade. A manutenção preventiva de colheitadeiras é responsável por reduzir 61% dos gastos em mecânica e economizar 31% em combustível. Quem assegura é o professor Antônio Júlio Shneider, responsável por um curso de três dias realizado com uma dezena de agricultores no interior de Passos Maia.

 

Concluídas na tarde desta quarta-feira, dia 21, as atividades foram ministradas pelo Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), por meio de uma parceria entre a Secretaria de Agricultura de Passos Maia e o Sindicato dos Produtores Rurais de Ponte Serrada.

 

Além da manutenção preventiva em toda a parte mecânica da ceifa, Shneider falou sobre a segurança do operador, com orientações para minimizar os riscos de acidentes durante a colheita e no próprio deslocamento da máquina até o local de plantio.

 

“É uma manutenção preventiva. A parte mecânica é com cada mecânico, mas a preventiva é o que cada operador tem que fazer para cuidar da máquina e ter 61% menos mecânica. Também tem a econômica de combustível. Uma manutenção perfeita não traz consumo excessivo. O objetivo é 61% menos mecânica e 31% menos combustível”.

 

Morador da Linha Gruta, Paulo Zanchet foi um dos alunos. O aprendizado durante os três dias surpreendeu o agricultor. “A gente aprende coisas que nem pensava que existia dentro de uma colheitadeira. Se o cara pegar 50% do que o instrutor está passando, já sai trabalhando com qualquer máquina”, avaliou ainda no decorrer do curso.

 

Shneider também instruiu os participantes sobre as regulagens da máquina em diversos tipos de plantio. Segundo ele, as ceifas atuais podem colher até 53 tipos de produto. “Para isso precisa ter uma regulagem específica para a variedade do produto e a semente. Para cada um dos tipos de produto, um tipo de regulagem para uma colheita perfeita, uma perda mínima e a máquina inteira no final, sem quebra, sem mecânica”, disse o instrutor.

 

“Nós estávamos colhendo tudo errado”, avaliou Odirlei Moretto, da comunidade Bom Jesus. Na visão do agricultor, o curso foi essencial para aprimorar a eficiência dos trabalhos no campo, especialmente a manutenção preventiva das máquinas. “É a tua safra que tu vai ganhar nesses três dias”, comparou.