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Programação alusiva ao dia 18 de maio foi cuidadosamente preparada pelo CREAS

Atividades estão sendo desenvolvidas com os usuários do CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) para a campanha do 18 de Maio. De acordo com Patrícia Peroza, Psicóloga e coordenadora do CREAS so foi possível realizar a campanha porque houve muita gente envolvida neste projeto. “A ajuda dos nossos usuários: adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa em meio aberto e adolescentes vítimas de outras formas de violência (sexual, física, psicológica, negligência) e seus familiares, foi de grande valia pois todos ajudaram na confecção das flores de EVA e de Biscuit. Foram feitas 5 mil flores de biscuit que serão entregues para todos os alunos da rede de ensino de Ponte Serrada e para a população em geral. Foram feitas mais de 300 flores amarelas de EVA que serão “plantadas” simbolicamente nos órgãos públicos que também lutam pela proteção das nossas crianças e adolescentes”.

A campanha tem como símbolo uma flor, como uma lembrança dos desenhos da primeira infância, além de associar a fragilidade de uma flor com a de uma criança. O desenho também tem como objetivo proporcionar maior proximidade e identificação junto à sociedade, proximidade e identificação com a causa. Esse símbolo surge durante a mobilização do Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes de 2009. Porém, o que era para ser apenas uma campanha se tornou o símbolo da causa, a partir de 2010.

Nesta Segunda-feira (13), serão “plantadas” no jardim do CREAS 96 flores que simbolizam o número de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual (abuso e exploração sexual) entre 2015 a 2019, em média dois casos por mês em Ponte Serrada para chamar atenção da sociedade para este enfrentamento que é dever de todos. Mais de 90% dos casos teve como abusador alguém da própria família (intrafamiliar) assim como mais de 90% dos casos as vítimas são do sexo feminino e abusadores, masculino.

Para Patrícia Peroza esse número pode ser ainda maior, já que nem todos os casos chegam às autoridades e por diversos motivos (medo, ameaças, dificuldade em compreender que o que é uma violência, etc). “Iremos distribuir  500 cartazes no comércio, postos de combustíveis, bares, rede de atendimento para também chamar a atenção da sociedade nessa mobilização, que não deve acontecer só no mês de maio, mas em todos os dias”, conclui Patrícia.

A campanha acontece em parceria com os órgãos de proteção e defesa dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes. Para denúncias divulgamos o Disque 100 e conselho tutelar.