A Manutenção, recuperação e construção de vias é de responsabilidade dos municípios, que atualmente na região AMAI, precisam realizar os reparos e serviços com licitação de empresa especializada. O processo, requer tempo e empenho de altos recursos financeiros.
Pensando na agilidade, economia de recursos e eficiência da prestação de serviço, foi criado o Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento da Infraestrutura Rodoviária (CIDIR) que tem por finalidade gerir o desenvolvimento, implantação e manutenção da infraestrutura rodoviária urbana e rural de seus municípios consorciados, através da implantação de uma Usina de Asfalto.
O consórcio foi implantado em julho de 2009 no município de Pinhalzinho, inicialmente com seis consorciados. Atualmente integram o CIDIR, quinze municípios, abrangendo quase 100 mil pessoas e aproximadamente dois mil quilômetros.
Para entender e conhecer mais detalhes sobre o funcionamento, implantação e viabilidade da Instalação e implementação do Consórcio e Usina de Asfalto na Região AMAI, uma comitiva composta por prefeitos, engenheiros e secretários realizou na última semana uma visita ao CIDIR de Pinhalzinho e sua Usina de Asfalto.
Segundo a presidente da AMAI e prefeita de São Domingos, Eliéze Comachio a visita foi esclarecedora e permitiu aos prefeitos e engenheiros tirar dúvidas e aprofundar o assunto para avaliação da aplicação na região.
“Fiquei impressionada com a visita, principalmente em relação a qualidade do material, drenagem, e a base, que é muito bem feita, o que implica em durabilidade. Outro ponto de destaque é quanto a execução direta da prefeitura, o que propicia melhor fiscalização e execução com maior qualidade”.
Segundo Eliéze, além do diferencial da qualidade, o custo das obras reduzem em até 40% com a produção pelo consórcio.
A Usina do Consórcio CEDIR é a única do estado e segundo Eliéze, ter mais uma unidade possibilitaria melhor socialização, troca de equipamentos e auxílio aos municípios em caso de necessidade física.
Para funcionamento da usina foram investidos cerca de R$ 2,5 milhões com equipamentos, sendo R$ 489.147,10 para a usina, R$ 288.350,00 para o equipamento vibro acabadora oriundos do Ministério da Integração Nacional e R$ 428.119,25 de Contrapartida do município Pinhalzinho.
Segundo apresentação do Consórcio o custo por aplicação da camada asfáltica sobre calçamento através da Usina é de R$ 281,28 por tonelada. Já nas estradas em terra, o custo do quilômetro é de R$ 832.000,00 para uma via com seis metros de largura.
As conclusões da visita ao consórcio e possível aplicação na região AMAI, serão discutidos em reunião com todos os prefeitos que analisarão a intenção de implantação, além da viabilidade financeira. Já que é necessário, além do recurso do Governo Federal, contrapartida dos municípios.