Hortaliças, flores e ervas medicinais serão plantadas em local cuidado por alunos do SCFV
Hortaliças, flores e ervas medicinais serão cultivadas em quatro hortas que serão cuidadas por cerca de 100 estudantes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) de Passos Maia. O trabalho é fruto de um projeto iniciado neste ano pela Secretaria de Desenvolvimento Social do município.
Dos polos do Centro, Taborda, Zumbi dos Palmares e Tozzo, alunos entre seis e 14 anos serão envolvidos na ação, com a construção de uma horta em cada comunidade. “A prática insere na vida de crianças e adolescentes estímulo e interesse em relação ao respeito, não somente pela natureza, mas com o ser humano, que também serve como ação complementar no tratamento e melhoria de qualidade de vida delas e de suas famílias”, aponta a psicóloga Eliane Rigo Mezalira Bisato, autora do projeto.
Ela explica que a iniciativa ainda pretende gerar bons habitos alimentares, com produtos naturais produzidos pelos próprios alunos, além da promoção da saúde e bem-estar social. “Dentro dos objetivos do projeto, está a proposta de oferecer um importante espaço de aprendizado, pois estimula a capacidade de produção, interação em equipe e reinserção social, onde o usuário do programa é sujeito do processo, e a horta, instrumento de garantia da segurança alimentar do público proposto”, acrescenta.
Nesta semana foi iniciada a primeira das quatro hortas que serão construídas no município. O espaço fica no Assentamento Taborda. Com mão de obra da equipe da Secretaria de Infraestrutura e recursos do Cras de Passos Maia, foi realizada toda a jardinagem do local. As próximas hortas serão organizadas no Assentamento Zumbi dos Palmares, na comunidade Tozzo e no Centro da cidade.
A autora do projeto também cita outros objetivos da ideia, como o estímulo à interação dos estudantes e à construção e manutenção de hortas nas próprias casas, além de toda a aprendizagem, com orientações sobre a preparação do solo, cultivo de mudas, irrigação, reciclagem de materiais orgânicos, rotação de culturas e colheita das plantas.
“Oferecer ao usuário a oportunidade do contato com o solo, bem como observar o processo de desenvolvimento da planta, associando com acompanhamento técnico e psicológico, ao de sua recuperação e melhora na qualidade de vida. Promover ações que envolvam o trabalho, geração de renda, auto-sustento e autonomia do sujeito no cultivo de hortaliças”, conclui Eliane ao faltar de mais objetivos.
Jhonatan Coppini – Ascom Passos Maia