As intercorrências gestacionais, sinais de parto e tipos de partos foram os assuntos abordados, nesta quarta-feira (24), no Plenário da Câmara de Vereadores, durante o segundo encontro do Curso para Gestantes e Familiares, em Abelardo Luz. O curso está sendo oferecido gratuitamente pela Secretaria Municipal de Saúde, através do Programa Estratégia Saúde da Família (ESF). O objetivo é repassar orientações de diferentes profissionais, buscando preparar os futuros pais e familiares às novas descobertas e desafios da gravidez até a chegada do bebê.
Na primeira parte do encontro foi tratado sobre as intercorrências mais comuns durante o período da gestação, gestação de risco e casos em que a mãe precisa ser encaminhada para um hospital de referência. O assunto foi abordado pela médica da equipe do ESF 8, Cintia Pensin.
“As intercorrências mais comuns são as náuseas, os enjoos, a azia e a infecção urinária. Nos casos mais preocupantes estão o sangramento, pressão alta, diabete gestacional e o trabalho de parto prematuro. Todas devem estar atentas a estas alterações que podem estar ocorrendo e tratar o mais breve possível. Por isso, recomenda-se que as gestantes compareçam nas consultas do pré-natal que podem ser mensais, semanais ou quinzenais”, relata Cintia.
PARTO NORMAL OU CESARIANA: QUAL O MAIS INDICADO?
Na segunda parte as gestantes receberam informações e tiraram dúvidas sobre os sinais de parto e as diferenças entre os tipos de partos (normal e cesariana) com a médica da equipe do ESF 6, Tati Scartanizzi.
“O que as mulheres ficam sempre com dúvida, e com medo, é por causa da dor que causa o parto normal. Mas os dois tipos causam dor. No parto normal a dor é causada antes e na cesariana será depois porque é uma cirurgia e vai ter as dores do pós-operatório”, ressalta Tati.
De acordo com a médica, o parto normal é o mais comum em Abelardo Luz e o mais preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), porque oferece menos risco para a mãe e para o bebê de contrair algum tipo de infecção.
“O parto normal ocorre de forma mais natural e geralmente 90% das gestantes tem esse tipo de trabalho de parto. A cesariana ocorre normalmente mais quando a mulher tem alguma intercorrência na gestação que não pode ter o parto normal. No parto normal a recuperação é imediata. A mãe tem o bebê e tem alta em 24 horas. Já no parto cesariana a recuperação é mais demorada, no qual a mulher tem que ficar mais dias no hospital para se recuperar da cirurgia”, explica a médica.
O próximo encontro do curso será realizado no dia 7 de novembro, às 18h30, no Plenário da Câmara de Vereadores. Os temas abordados serão sobre amamentação, alimentação e nutrição.
Ascom Abelardo Luz