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Exploração sexual infanto juvenil é tema de peça teatral assistida por centenas de estudantes

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Crianças e adolescentes de todas as escolas de Passos Maia foram orientados sobre o assunto 

Cerca de 500 alunos das escolas das redes municipal e estadual de Passos Maia assistiram no dia 17 de maio, à peça teatral “Histórias de Lili”, apresentada pelo Grupo Teatral Piliquinha, do município de Concórdia, marcando a passagem do 18 de maio — Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

mesmo bastante melindroso e constrangedor, o tema foi abordado de uma maneira mais amistosa com centenas de crianças e adolescentes do município. Entre manhã e tarde, três turmas assistiram à apresentação no Centro Comunitário de Passos Maia. O teatro de linguagem leve alertou os alunos sobre o assunto, instruindo-os sobre a importância da denúncia.

“Muitas crianças e adolescentes sofrem calados. Nesse ano tivemos a ideia de trazer uma peça teatral para informar de uma maneira diferente sobre essa questão da exploração sexual infantojuvenil”, explicou a secretária de Desenvolvimento Social do município, Vanessa Spada.

Além do setor, o evento foi organizado em conjunto com o Conselho Tutelar, Cras e a Secretaria de Educação de Passos Maia. “No Brasil há muitos casos de violência sexual infantojuvenil, e a nossa cidade não escapa desse índice, mas estamos preparados para ajudar essas crianças a se libertarem dos monstros que as afligem”, acrescentou Vanessa.

O prefeito Leomar Listoni também assistiu à peça e destacou a relevância do evento para instruir os estudantes sobre o tema. “Estamos preparando as nossas crianças e adolescentes para o futuro. Esse é o objetivo de toda a equipe da administração municipal. Agradecemos o empenho de todos que contribuíram para que esse dia acontecesse”.

A importância da denúncia foi bastante destacada pelo evento, lembrando que qualquer tipo de abuso pode ser informado com segurança a um dos vários órgãos de proteção. Os casos podem ser relatados, por exemplo, ao próprio Conselho Tutelar, à Secretaria de Desenvolvimento Social, ao Ministério Público ou à polícia. Entre outras formas, também é possível denunciar as agressões pelo Disque 100.

Jhonatan Coppini – Ascom Passos Maia