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Luta contra o tabaco é iniciada por participantes de programa da Secretaria de Saúde de Ponte Serrada

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Pacientes farão tratamento de três meses com o propósito de abandonar o cigarro

Três meses para deixar de fumar. Esta é a condição assumida por oito pessoas que integram o grupo de tabagismo conduzido pela Secretaria de Saúde de Ponte Serrada. Os participantes tiveram a primeira reunião nesta quarta-feira, dia 28, e já receberam um kit com medicamentos e produtos que servem de apoio para o abandono do vício.

Batizado de “Tua vida vale mais”, o grupo é amparado por uma equipe formada por profissionais das áreas de psicologia, farmácia, enfermagem e médica. “O tratamento se dá basicamente com medicamento via oral, adesivo e goma de mascar”, explica a farmacêutica da Secretaria de Saúde do município, Suellem De Gregori.

No primeiro encontro já houve a entrega de um kit composto por canela, bala, cravo, água, adesivo e medicação. “A canela substitui aquela fissura por pegar o cigarro. Como ela tem o formatinho de um cigarro, a pessoa vai pegar a canelinha e colocar na boa. A balinha vai deixar o hálito mais gostoso. O cravinho também é importante porque vai tirando o amargo da boca. A água é para a reidratação, porque às vezes o paciente tabagista acaba esquecendo a água e os bons hábitos apenas para fumar o cigarro”, relata a farmacêutica.

Um adesivo de nicotina também faz parte do kit. “Ele vai aliviar os sintomas da síndrome de abstinência da nicotina, levando à diminuição e ao abandono do hábito de fumar”, explica Suellem, que ainda fala sobre a medicação via oral. “A Bupropiona é um medicamento de uso controlado, vai agir como ansiolítico para o paciente, ajudando no controle da ansiedade”.

A secretária de Saúde Ana Paula Lorenzet lembra que o tratamento é mais intenso no primeiro mês, com encontros todas as quartas-feiras. No segundo mês são encontros quinzenais. Já nos últimos trinta dias haverá apenas um encontro para o fechamento das atividades. “A persistência é muito importante para a eficiência do tratamento”, reforça.

Jhonatan Coppini – Ascom Ponte Serrada