Primeiro dia de treinamento foi realizado nesta quinta pela Secretaria de Saúde do município
Agilidade, praticidade e eficiência estão entre os motivos que levaram a administração municipal de Passos Maia a trocar o papel pelo eletrônico para a realização dos trabalhos das agentes comunitárias de saúde. Através de um sistema informatizado, 15 tablets adquiridos pela Secretaria de Saúde serão agora a ferramenta de mão para a coleta de dados das famílias do município.
O primeiro de cinco dias de treinamentos foi realizado com as agentes nesta quinta-feira, dia 8, para o contato inicial delas como os aparelhos, comprados pelo município pelo valor de pouco mais de R$ 5 mil. O trabalho é realizado pelo sócio-proprietário da empresa Certa Sistemas Informatizados, Francisco Abati. Até o início de dezembro a capacitação deve ser concluída.
Um software específico foi instalado em cada tablet. Depois de coletadas, as informações são transmitidas diretamente ao Ministério da Saúde. “Elas podem fazer a coleta e transmitir semanalmente ou quinzenalmente, de acordo com a administração adotada. O tablet vai facilitar a vida delas e do município. Você deixa de incorrer em eventuais erros e facilita também na hora da transmissão. É bem mais ágil”, argumenta Francisco.
Ele vai trabalhar progressivamente sobre a utilização do sistema ao longo de outros quatro dias de traimento. “Essa primeira fase é só relativa ao cadastro domiciliar e individual de cada componente da família. Na segunda fase já é o treinamento para as visitas domiciliares, o dia a dia de campo. São cinco fases, três de treinamento de cadastro e duas de visitas domiciliares”, explica.
Visitação
A diretora de Programas de Saúde de Passos Maia, Nilvânia Bortolini de Oliveira, acompanha todo o processo de capacitação das agentes, que deverão sair a campo para uma fase de testes ainda neste ano. Depois, a partir de janeiro de 2016, as visitas a cada uma das famílias passosmaienses começarão oficialmente.
Cada agente terá entre 70 e 150 famílias para visitar. O número varia devido à distância de uma comunidade e de uma família a outra. “Algumas têm menos, mas a gente considera a distância delas, do caminhar, da dificuldade de chegar até a casa. Pela distância, junto com cada agente, formulamos as equipes e tentamos chegar a uma divisão justa”, informa Nilvânia.
Jhonatan Coppini – Ascom Passos Maia