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Ponte Serrada: Vigilância Sanitária alerta sobre novas normas para comercialização de carnes

Reunião com proprietários de supermercados de Ponte Serrada serviu para o repasse de orientações

O Decreto número 2, de 8 de Janeiro de 2015, é responsável por estabelecer novas normas sobre a manipulação e comercialização de carnes em açougues e estabelecimentos similares em Santa Catarina. Já em vigor, ele obriga os comerciantes a cumprirem as exigências para evitar qualquer tipo de punição.

Para orientar os empresários, a Vigilância Sanitária de Ponte Serrada reuniu na noite desta quinta-feira, dia 16, os donos de supermercados em um encontro na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do município, onde foram esclarecidas dúvidas e reforçadas as obrigações que vigoram desde o início do ano. Cerca de 15 pessoas participaram da reunião.

A fiscal da Vigilância Sanitária, Eliane Celestrino, falou por mais de uma hora sobre os principais itens do decreto. Carne moída armazenada na bandeja é uma das cenas mais comuns nos açougues e está entre as principais proibições. "A carne tem que ser moída na hora e na frente do consumidor. Armazenar carne moída na bandeja não pode mais", orientou a fiscal.

Outra proibição é a venda de carne temperada. Já o fatiamento de embutidos, como presunto e até queijo, antes proibido, é novamente permitido. Mas há normas. Uma máquina para cada produto deve ser utilizada. "Jamais a mesma", lembrou Eliane, que também informou que o queijo ou o presunto precisam estar na embalagem original do fabricante ao ser fatiado.

Um curso de boas práticas também é exigência a quem trabalha com a manipulação de carnes. A Vigilância Sanitária de Ponte Serrada conseguiu com o Instituto Federal de Santa Cataria o treinamento de forma gratuita em no município. As inscrições já podem ser realizadas na CDL.

Mesmo com o decreto vigorando, a fiscalização deverá exigir o cumprimento efetivo das normas depois da realização do curso. Até lá, Eliane pretende visitar os estabelecimentos para reforçar as determinações e mapear a realidade de cada comércio de carne. "Depois vamos iniciar a cobrança, mas todos precisam se adequar", assegurou.

Jhonatan Coppini – Ascom Ponte Serrada