Gestores públicos, membros de unidades de conservação e empreendedores da região participaram das atividades
O workshop Turismo de Observação de Aves para Gestores de Unidades de Conservação, Pousadas e Empreendimentos Turísticos reuniu dezenas de pessoas ao longo de dois dias em Passos Maia. Iniciado na quarta-feira, dia 13, o evento seguiu até esta quinta-feira, dia 14, discutindo caminhos para a abertura do Parque Nacional das Araucárias (PNA) ao turismo.
Envolvidos em atividades teóricas e práticas, os participantes ouviram a consultora Maria Antonietta Castro Pivatto, especialista na área, abordar assuntos ligados à estruturação das propriedades e organização de possíveis empreendimentos voltados ao turismo.
O chefe do PNA, Juliano Rodrigues Oliveira, acompanhou todo o workshop. Ele ressaltou que a visitação de aves é uma atividade turística específica e possui público oem todo o planeta. "Há milhões de pessoas no mundo que praticam e viajam bastante para fazer esse tipo de atividade. No Brasil também há milhares de pessoas que fazem isso", informou.
O workshop foi realizado com o apoio do Sebrae, da administração municipal de Passos Maia e ainda o apoio logístico do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Membros do PNA e do Parque Fritz Plaumann, além de gestores públicos das Prefeituras de Ponte Serrada e Passos Maia, empreendedores locais e diversos proprietários de áreas interessados em investir no turismo participaram do evento. As atividades também foram acompanhadas pelo prefeito de Passos Maia, Ivandre Bocalon.
A ideia de abrir o Parque Nacional das Araucárias para a visitação vem sendo trabalhada há vários meses pelo conselho gestor da unidade. Além da teoria, os participantes do workshop realizaram um trabalho prático, percorrendo locais que podem ser explorados como trilhas turísticas. O trabalho de campo é considerado fundamental para identificar espaços adequados aos visitantes, além das necessárias adaptações para o turismo.
Sobre a previsão de abertura do parque aos visitantes, Juliano diz que o trabalho está avançado. "A maioria das pessoas pode achar que está de vagar, porque a gente tem a tendência de achar que alguns anos são muito tempo. Mas estruturar um parque nacional é um trabalho longo, muito delicado e complexo. Estamos avançando bastante rápido. O parque tem oito anos de criação. Temos algumas áreas indenizadas e por volta do final do ano a gente já deve ter uma trilha estruturada, pronta e aberta para receber visitantes", estima o chefe do PNA.
Jhonatan Coppini – Ascom Passos Maia
