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Ponte Serrada: evento marca o Dia Internacional da Mulher

Juliana Rodrigues, moradora da comunidade de Baia Baixa, interior do município de Ponte Serrada estava contente e participando ativamente das atividades. "Pra gente que é do interior, é muito bom estar aqui, junto com outras pessoas e participando de atividades diferentes", disse ela. Juliana era uma das cerca de 550 mulheres que participaram na tarde de sábado (6) de uma comemoração especial para as mulheres.

O evento que marcou a passagem do Dia Internacional da Mulher, comemorado em 08 de março, aconteceu na Associação Atlética Aimoré. A iniciativa resultou de uma parceria entre a secretaria de Assistência Social, secretaria de Educação e de Agricultura, Epagri e também do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ponte Serrada. O vice-prefeito Tibe particpou do evento a ressaltou a importância de mulher nos mais diversos segmentos.

A programação incluiu apresentações artísticas e culturais como o grupo de canto do Bairro Antônio Paglia, uma palestra sobre a participação da mulher na sociedade, sorteio de prêmios e coquetel. A palestrante Elvina Costa Curta enfatizou a importância de cada mulher encontrar as melhores habilidades e desenvolvê-las. Ela trouxe consigo uma colega de trabalho que, após os 50 anos de idade aprendeu sozinha a tocar a violão e também se apresentou no evento.

A prefeitura disponibilizou transporte para todas as mulheres de comunidades do interior. A secretária de Assistência Social Zélia Catto Rossi disse estar surpresa com o grande número de mulheres que prestigiaram o encontro. "Foi nossa primeira experiência. Tivemos uma boa resposta e isso nos motiva a estarmos preparando algo ainda melhor para os próximos anos", afirmou Zélia.   

Origem da data: No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Ascom Ponte Serrada