A Secretaria de Estado da Saúde (SES) decidiu prorrogar até o dia 30 de maio a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. Quem ainda não se vacinou terá até o final do mês para isso, bastando procurar um posto de saúde. A decisão da SES se deve ao fato do baixo índice de cobertura vacinal registrado em vários municípios.
Mesmo apresentando até o momento o melhor índice nacional, com 60% de cobertura vacinal alcançada durante as três primeiras semanas de campanha, Santa Catarina não conseguiu atingir a meta de 80% estipulada pelo Ministério da Saúde, que era imunizar 1,4 milhão de pessoas dos grupos prioritários.
Até o final da tarde desta quinta-feira, 8, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) tinha o registro de 771.898 pessoas vacinadas. Dos municípios catarinenses, 22% já conseguiram superar a meta de vacinação.
Orientação
A orientação da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) é pela manutenção da vacinação em todos os municípios que ainda não atingiram a meta. "Aqueles que já alcançaram sua meta devem continuar com a vacinação dos grupos prioritários até o término das doses", recomenda o diretor da Vigilância Epidemiológica, Eduardo Macário.
O alerta principal é para que os doentes crônicos, bem como as gestantes, procurem os postos para tomar a vacina, uma vez que são pessoas com maior possibilidade de evolução para quadros graves com risco de morte. "A campanha se estende até o dia 30, mas é preciso tomar a vacina o quanto antes, pois ela demora 15 dias para conferir imunidade", lembra a gerente de Vigilância de Doenças Imunopreveníveis e Imunização, Vanessa Vieira da Silva.
Devem se vacinar contra a gripe crianças com seis meses e menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores da saúde, gestantes, indígenas, idosos, pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais e mulheres no puerpério (até 45 dias após o parto). Crianças que estejam tomando a vacina pela primeira vez devem tomar a segunda dose da vacina da gripe um mês depois da primeira dose.
Os pais devem levar a carteira de vacinação das crianças. Os adultos também devem levar a carteira de vacinação, mas na ausência desta não impede de tomarem a vacina. Os profissionais de saúde devem apresentar a carteira profissional e as mulheres o comprovante de puérperas. Os doentes crônicos podem se vacinar levando a receita médica.
Categorias de risco clínico com indicação para vacina contra influenza:
Doença respiratória crônica;
Doença cardíaca crônica;
Doença renal crônica;
Doença hepática crônica;
Doença neurológica crônica;
Diabetes;
Pacientes imunodeprimidos;
Obesos;
Transplantados;
Portadores de trissomias: Síndrome de Down, Síndrome de Klinefelter, Síndrome de Wakany, dentre outras.
Fonte: Ana Paula Bandeira – Secretaria de Estado da Saúde