Colegiado da Saúde da AMAI se reúne em Xanxerê

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Na tarde de sexta-feira (15), o colegiado de saúde da Amai se reuniu para debater uma série de questões relacionadas ao atendimento da população dos municípios. Na pauta, foram discutidos  os detalhamentos dos procedimentos necessários aos municípios para a contratação de consórcios públicos com ênfase no Cis-Amosc, a qual os prefeitos da AMAI definiram essa semana a integração do mesmo.

Sobre o convenio com o Hospital São Paulo, o Presidente do Colegiado, Geraldo Azzolini, Secretário de saúde de Xaxim, explicou que foi solicitado, por parte da direção, reajuste desde o ano passado, na questão do pronto-atendimento, plantão de sobreaviso de urgência e emergência. "Temos além deste reajuste a questão do Raio-X, que a tabela do SUS não paga a quantidade necessária, de acordo com o diretor do hospital, e o pedido é para que os municípios colaborem com o pagamento. Mas como 2008 pelas assessorias jurídicas dos municípios, que os gestores precisam tomar cuidado com o aumento de novos gastos, então definimos que continuaremos repassando o valor já previsto no convênio e encaminharemos um documento a direção do hospital para que faça uma prestação detalhada das despesas", relata Azzolini.

A partir deste detalhamento, o colegiado promoverá uma reunião com o Ministério Público e apresentará a dificuldade do hospital, se assim ela exigir, para definir o aumento  do repasse. "No caso de Xaxim, citando como exemplo, temos o pronto-atendimento do município, bancado pela prefeitura. Contribuímos com R$ 2 mil mensais, a proposta é que passaria a R$ 3,5 mil, o que representa 75% de aumento. Mais o andamento para o Raio-X", afirma o presidente.

Também foi debatido o Pacto de Gestão, nova política de saúde em nível nacional, encaminhado em 2006, sendo uma questão administrativa burocrática para que os municípios sejam organizados para serem gestor pleno, onde cada município assine um termo de compromisso sobre aquilo que o mesmo possa realizar. "Trabalhamos para que até abril  todos os municípios assinem adesão ao pacto", explica Azzolini.

Ainda foi discutida a portaria 3227/2007, que trata da assistência farmacêutica, onde existia uma reivindicação dos secretários em nível de país para que o quantitativo de medicamento, pois com os recursos federais e estadual tem itens que o município é obrigatório gastar, mas como o numero de itens é pequeno e não  atendia as necessidades." Conseguimos junto ao ministério, Tripartite e o Conselho Nacional aumentar essa lista, que consta nessa portaria, em casa estado conforme a necessidade", declara. Os secretários discutiram ainda, o Planeja SUS, que prevê treinamento profissionais a saúde no planejamento estratégico  das ações políticas de saúde. "É um trabalho feito a dois anos, e o Ministério já liberou recursos financeiros para que possamos fazer política de capacitação na área técnica, gerencial e administrativa e da saúde", finaliza.

Fonte: O Diário