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Oficina do Fórum da Mesorregião Capacita para a elaboração e gestão de projetos

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 Aproximadamente 30 pessoas, entre servidores públicos municipais, da iniciativa privada, dirigentes e integrantes de entidades de classes e associativas participam desde ontem, na Sede da Associação dos Municípios do Alto Irani – AMAI, da Oficina de Capacitação para Elaboração e Gestão de Projetos, promovido pelo Fórum da Mesorregião Grande Fronteira do Mercosul, que abrange dez  microrregiões do grande Oeste. O curso é a primeira etapa de uma serie de 10 a serem realizados esse ano e que incluem, nas demais etapas, a elaboração de projetos; a analise dos projetos analisados, e na etapa final, analise dos projetos por uma banca e a prestação de contas dos projetos desenvolvidos pelos alunos.

A oficina oi aberta pelo Presidente da Amai, Noeli Dal Magro, de Lajeado Grande, ministrada nessa primeira etapa pelos professores da Unochapecó, Oscar Rover, com Doutorado em Desenvolvimento Rural  Pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul ( Ufrgs), e por Radamés Pereira, especialista em Organização, Sistemas e Métodos pela Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc) e em sistemas de Informação pela Ufrgs. De acordo com Oscar Rover, "a meta final das Oficinas é tirar projetos Concretos  a serem encaminhada ao ministério e este pode remeter o mesmo a ministérios que tratam de temas afins, através da câmara Interministerial, para viabilizar a obtenção de recursos para viabilizar a obtenção de recursos para sua execução", explica Rover, adiantando que os temas a serem abrangidos pelos projetos dos alunos da oficina podem ser  o mais variados (saúde, negócios, agro negócios, meio ambiente , economia, e outros, tanto na área privada como da esfera pública). Rover explica que a necessidade de capacitação de mão-de-obra na área de projetos – considerada o maior entrave para muitas prefeituras obterem a sua aprovação junto aos órgãos Federais, com conseqüência obtenção de recursos necessários à sua execução -, relevando que atualmente é um comum encontrar duas situações: ou existe um técnico diante de um computador, mas sem contatos com pessoas a campo, ou existem pessoas a campo e sem capacitação para elaborar um projeto que possa ser aceito por sua formatação correta e adequada. Juntando-se essas duas pontas por meio da capacitação de pessoal, os resultados podem reverter – acredita Rover – a situação atual de alguns ministérios, nos quais sobram recursos devido exatamente a falta de bons projetos. De acordo com ele, ao fim de 2007 pelo menos três devolveram recursos ao governo Federal. "Os recursos que deveriam financiar projetos viram superávit do tesouro nacional; são recursos que não são aplicados".

Fonte: Jornal Folha Regional