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Conheça Clarice Rodigheri Schneider a primeira prefeita da região AMAI

EU, MULHER

 

Entre as homenageadas na cerimônia de 40 anos da AMAI e destaque na série “Eu, Mulher”, está Clarice Rodigheri Schneider, que consolida a força da mulher na política regional já nos anos 90 no recém criado município de Bom Jesus.

Sua trajetória política, une-se ao nascimento do município. Emancipado em 1996, Bom Jesus teve a primeira eleição em 1997. Clarice que sempre atuou na educação, era diretora escolar quando se filiou ao PP e foi convidada para ser secretária do partido e fortalecê-lo no município.  Já na primeira eleição municipal, concorreu como vice-prefeita colocando a mostra a força feminina. 

“Tinha recém perdido meu filho, achava que nunca ia conseguir enfrentar uma eleição, mas fui apoiada pelo meu esposo e família. Me incentivaram a ocupar meu tempo e ter uma participação maior no município, isso me ajudou muito a enfrentar a falta de meu filho. Nos elegemos e Bom Jesus foi criado, desde a primeira cadeira, prefeitura, escolas, posto de saúde”, conta Clarice.

Clarice foi por duas vezes vice-prefeita de Bom jesus, até que em 2004 participou como prefeita e no ano seguinte assume o cargo como a primeira prefeita eleita na região AMAI, tornando-se também a mulher com maior número de mandatos conquistados.

A campanha para prefeita foi acompanhada pela gestação de Stefany, sua filha mais nova, hoje com 14 anos e que estava com menos de 60 dias quando Clarice tomou posse.

“Foi uma eleição bem trabalhosa, mas de muito apoio do partido PP, meu vice prefeito José Pedro Bortoluzzi, me auxiliou bastante e foi muito importante, sempre estando ao meu lado, trabalhando junto. Além do meu esposo Gilmar Schneider que foi fundamental, pois cuidou da Stefany nos primeiros dias de vida. Tudo isso foi possível, com o apoio da minha família”.

 

A FORÇA FEMININA

Incentivadora de outras mulheres, Clarice considera a força e poder feminino como diferencial para solução de problemas e que pode ser muito maior que o que se imagina.

“Gostaria muito que tivéssemos mais mulheres hoje colocando seu ponto de vista, sensibilidade feminina, a preocupação das mulheres, seu coração de mãe, para atender as demanda dos problemas da sociedade. Que cada vez mais mulheres se dediquem a função política. Tenho certeza que as famílias não ficarão desassistidas. O mandato dura quatro anos e dá pra tirar esse tempo para fazer um trabalho bonito, doar-se a política e deixar um pedaço de si na construção de um mundo melhor”, finaliza.