Plantio de 1,5 mil mudas de árvores será feito nas margens do Rio Ponte Serrada

Ação prevista para o dia 3 de junho vai recuperar mata nativa de trecho no interior do município

O plantio de 1,5 mil mudas de árvores nativas está previsto para ocorrer no dia 3 de junho nas margens do Rio Ponte Serrada. A ação é desenvolvida por meio de uma parceria entre a Secretaria de Meio Ambiente, Epagri, Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), Grupo de Protetores Ambientais e escolas das redes municipal e estadual.

Depois da construção de uma cerca delimitando a área de preservação do rio na Granja Berté, o projeto de recuperação da mata ciliar terá novos efeitos práticos no município. Serão plantadas diversas espécies nativas, todas doadas pela Apremavi, que também doou o arame farpado para o cercado.

Já há algum tempo, os responsáveis pela ação isolaram as áreas de cinco e oito metros dos dois lados das margens do rio que devem ser preservadas na propriedade, conforme determina a legislação ambiental. A administração municipal ainda contratou a mão de obra para a construção da cerca, em torno de mil metros de extensão.

A extensionista da Epagri em Ponte Serrada, Leila Angela Tirelli da Motta, lembra que apesar de uma determinação legal, a intenção é despertar nos demais proprietários de terras nas margens do rio a consciência pela preservação. “Nossa intenção é fazer com que os próprios proprietários se conscientizem sobre a necessidade e importância de preservar os limites das margens do rio”.

Qualidade da água

A recomposição da mata ciliar está diretamente ligada à qualidade da água. “Do Rio Ponte Serrada vem a água de abastecimento do município. Hoje é um rio que está desprotegido. É um trabalho para toda a sociedade. Todo o município que usufrui da água da Casan será beneficiado”, comenta Leila.

Alunos envolvidos

Cerca de 60 estudantes serão envolvidos no plantio das mudas, incluindo os alunos que fazem parte do Grupo de Protetores Ambientais. Além disso, eles vão acompanhar o crescimento das árvores, com retornos periódicos ao local para avaliar o andamento do projeto, que também envolve uma equipe de professores.

Jhonatan Coppini – Ascom Ponte Serrada