A conta de luz vai ficar bem mais cara em 2015. Os consumidores serão atingidos pelos empréstimos que as distribuidoras do setor elétrico têm captado para manter o serviço. Até agora foram R$ 17,8 bilhões em empréstimos, mas com os juros, essa conta chega a R$ 23,3 bilhões. Nesta quinta-feira, 7 de agosto, essas empresas captaram mais R$ 6,6 bilhões de oito bancos nacionais.
O aumento nas tarifas de energia elétrica para 2015 deve ser de 11,7%, estima o governo. O mesmo porcentual pode ser aplicado também no ano seguinte. A previsão do setor privado é ainda maior: varia de 20% a 25% – 2,9% só pelo empréstimo anunciado ontem. A inflação do próximo ano e o volume de chuvas podem alterar essas estimativas para mais ou para menos.
Além dos bancos, o governo também tem ajudado o setor com montantes que chegam a R$ 6,45 bilhões, depositados pelo Tesouro Nacional. Até dezembro, esse auxílio deve somar R$ 13 bilhões com a comprar de energia à vista e para cobrir gastos com o uso de energia térmica durante a crise.
Racionamento
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) não haverá racionamento de energia no País, apesar do nível dos reservatórios. O serviço está garantido. Mas, o aumento dos preços é inevitável. O reajuste na conta dos usuários é usado como garantia dos empréstimos.
Fonte: Agência CNM