You are currently viewing Executivos das Associações de Municípios debatem pauta de reivindicações

Executivos das Associações de Municípios debatem pauta de reivindicações

Fortalecimento das 21 Associações de Municípios de Santa Catarina, paralisação nacional nas capitais e a pauta de reivindicações que será entregue na XVII Marcha a Brasília. Estes foram os principais assuntos debatidos, nos dias 3 e 4 de abril, durante o encontro do Colegiado de Secretários Executivos das Associações de Municípios de Santa Catarina, no auditório da AMOSC, em Chapecó.

Na primeira reunião ordinária de 2014 foi abordado a XVII Marcha de Prefeitos, o novo portal das Associações de Municípios, as mudanças na forma da contabilidade das Associações, o escritório de projetos, a Escola de Gestão Pública Municipal (EGEM), o Programa Registro Mercantil Integrado (REGIN), o panorama do uso dos programas do CIGA, o sistema de emissão eletrônica de serviços municipais e a revisão dos planos de saneamento (ARIS).

Também esteve em debate a questão do transporte escolar com a Secretaria de Estado da Educação, a proposta de agenda com encontros macrorregionais de prefeitos e promotores com a coordenação da FECAM e o Ministério Público (MPSC), apresentação de proposta de trabalho da FIESC – IEL/SC e espaço ao Tribunal de Contas da União (TCU).

Já o diretor da Nord Eletric Nelson Akimoto, palestrou sobre o tema "Empresa sustentável". Em sua apresentação o empresário destacou a importância da sustentabilidade empresarial e os conceitos na prática, posteriormente todos os participantes da reunião fizeram uma visita na empresa.

Ainda, a arquiteta Marcia Damo apresentou a tese de doutorado "Diferentes recortes territoriais na região oeste de Santa Catarina". A intenção foi de coletar dados qualitativos para análise das dez Secretarias de Desenvolvimento Regionais (SDRs) e da integração com as Associações de Municípios.

Marcia explicou que o objetivo foi analisar a fragmentação territorial existente e propor uma reorganização a partir do levantamento dos municípios afetados. A tese será defendida no mês de outubro deste ano, porém a arquiteta antecipou que em suas observações percebeu que existe muita fragmentação. "Muitos município estão vinculados a mais de quatro sedes regionais, portanto isso não cria um sentimento de pertencimento e integração necessária para o processo regional", argumentou.

REIVINDICAÇÕES

Quanto a pauta catarinense que será apresentada na Marcha à Brasília as principais bandeiras são:

 – o aumento em 2% no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) reivindicado pela CNM; que o movimento municipalista obtenha êxito na participação dos municípios em 10% sobre a arrecadação dos impostos e contribuições não partilhados;

– alteração dos dispositivos da Constituição Federal de 1988, artigos 157 a 162, seção IV, unificando as propostas de emendas constitucionais a respeito da repartição das receitas tributárias arrecadadas pelos três entes federados;

– reformulação da Lei Complementar 116/2003, que visa incluir novas atividades econômicas na matriz de incidência do Imposto Sobre Serviço (ISS);

– fim das desonerações do IPI sobre as parcelas dos municípios; encontro das contas das dívidas previdenciárias entre a União e os Municípios e não aprovação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal projetos que criem novas atribuições sem a indicação da necessária fonte de financiamento.

Fernanda Bertotto – Ascom AMAI com Informações da Ascom AMosc