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Amai e EGEM realizam Curso de Protocolo Cerimonial Público e Empresarial

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Parceria entre a Federação Catarinense de Municípios (Fecam), Escola de Gestão Municipal (Egem) e Associação dos Municípios do Alto Irani (Amai) promove desde ontem o curso "Cerimonial público e empresarial, protocolo e ordem de precedência", ministrado pela jornalista e cerimonialista Cleusa Varnier Frese, compactado em 12 horas de duração, no auditório da Amai. "Enquanto gestores públicos, pessoas que trabalhamos com a administração pública ou com empresas privadas, nós temos a obrigação de conhecer o mínimo, ao menos, da ordem de precedência do cerimonial público e empresarial, do protocolo, para dar uma base às pessoas, para que elas possam trabalhar melhor em seus municípios", frisa Cleusa.

Ela considera existir alguma mistificação em torno do que seja protocolo. "Nosso protocolo pessoal inicial inicia quando levantamos da cama pela manhã, ao ir fazer a toalete, ao ir ao trabalho, conversar com as pessoas, tudo isso são regras da convivência. E as regras de cerimonial foram criadas para facilitar a vida do ser humano. Assim também com a ordem de precedência – que até já virou ‘briga' no Supremo Tribunal Federal (STF) – com o cerimonial público e com o privado. Nesse tempo de 12 horas, vamos passar o máximo de informações sobre o cerimonial público e a melhor forma de organizar um evento sem cometer gafes, sem precisar ser pomposo quando isso não é exigido. Ele tem que ser organizado, correto, atender a ordem de precedência e obedecer a um pequeno detalhe chamado bom senso", explica Cleusa. Parte desses procedimentos, adianta Cleusa, são definidos inclusive em um decreto permeável, porém, ao bom senso. O curso encerra-se hoje, possui 45 participantes inscritos, e a palestrante Cleusa Varnier Frese é integrante do CNCP (Comitê Nacional de Cerimonial Público), órgão de referência na organização protocolar de solenidades. Cleusa destaca, para o bom andamento de qualquer cerimônia ou solenidade, um ponto fundamental: "O profissional do cerimonial tem que ter a confiança de seu superior; e o superior tem que acreditar no que o seu profissional cerimonialista vai fazer. O profissional é normalmente utilizado como mestre de cerimônia, o que é outra função. Hoje, em nossa região, o profissional é só utilizado como mestre de cerimônia. E não é bem assim", observa.

Fonte: Folha Regional – Romeu Scirea Filho