Crise financeira motivada pela queda do FPM leva prefeito Eduardo Coppini a reavaliar gastos

O cenário econômico atual está levando a administração municipal de Ponte Serrada a seguir uma postura parecida com a de várias cidades da região. O prefeito Eduardo Coppini (Duda) disse nesta semana que o município vive uma fase de "contenção de despesas", especialmente por causa da queda dos valores repassados pelo Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Duda vem se reunindo com frequência com a equipe administrativa para avaliar os gastos que podem ser minimizados. "Entramos numa etapa de contenção de despesas", afirmou. Ele inclusive adotou novas políticas para a realização de alguns serviços públicos. "As pessoas têm que recolher as taxas de serviço antecipadamente, mudando um pouquinho daquela prática que havia dentro da Prefeitura, quando era emitido o boleto e depois havia um prazo para o contribuinte fazer o pagamento", explica.

Embora a fase exija pé no freio para não comprometer a saúde financeira do município, Duda garante que os serviços essenciais à população seguem no mesmo ritmo. "O que é obrigação da Prefeitura, dentro dos serviços essenciais, estão sendo mantidos em todos os setores", assegura.

De acordo com o Portal das Transferências Constitucionais de Santa Catarina, Ponte Serrada teve uma queda significativa de arrecadação nos últimos meses, impulsionada pela redução do FPM. Com uma arrecadação média de R$ 1,8 milhão até maio deste ano, do quinto mês de 2014 até agora, os valores angariados pelo município só caíram, chegando a menos de R$ 1,1 milhão em agosto.

O prefeito lembra que o período de dificuldade não é restrito a Ponte Serrada. "É uma fase difícil para todos os municípios. Estamos evitando gastos em todas as secretarias, procurando diminuir as despesas e pedindo para que os funcionários públicos tenham essa consciência. Até que a situação seja superada, a ordem é de contenção de despesas".

Jhonatan Coppini – Ascom Ponte Serrada